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Atitude colaborativa nos negócios, pois se dependermos dos governantes....

"Tática é saber o que fazer quando há algo a fazer; estratégia é saber o que fazer quando não há nada para fazer.” Savielly Tartakower


Que semana para o empreendedor dos pequenos e médios negócios em nosso país!

Cada prefeito criando uma regra (fico imaginando para um franqueador, com lojas espalhadas pelo país, como adaptar-se aos inúmeros protocolos que cada cidade está implantando) seja com lockdown, semi-lockdown, atendimento das mais variadas horas, fecha à noite, fecha a partir das 18h, em outro lugar 22h, em outra cidade não fecha, praia abre, shopping não abre, escola abre, loja não abre etc. Ufa, que bagunça!

Não conseguimos, nem de longe, imaginar o que um(a) empresário(a) está passando para manter a sua atividade empresarial. Regras das mais diversas formas, mas sem apoio nenhum dos governantes quanto à prorrogação dos tributos, diminuição dos encargos trabalhistas dos seus colaboradores ou um decente auxílio financeiro para o seu negócio com prazos e juros bem subsidiados.

Em novembro/2020 escrevi um blog com o tema "Sua empresa está preparada para uma segunda onda?", mas confesso que sequer imaginava que a segunda onda viria com tamanha intensidade, pois, acreditava que os governantes estariam mais preparados para enfrentar uma segunda onda, mesmo já sabendo quem são, com tudo o que foi aprendido na primeira.

Mas o que eles querem é exatamente o que a mídia precisa: o caos político! (fora as alianças). Veja num noticiário dos jornais, quantas notícias se referem à política e quantas dos negócios em nosso país, que são os efetivos geradores de empregos.

Quem dá voz a um(a) empreendedor(a) sobre o que realmente ele(a) está passando? Quem acaba nos ajudando a perceber mais esta realidade é exatamente as redes sociais (Instagram, Face, tiktok etc.) onde vemos os desabafos de pessoas que estão no seu limite pessoal, financeiro e emocional para manter o seu estabelecimento aberto.

Quatro sugestões para este momento de enfrentamento da pandemia são:

1) Apoie o comércios e serviços locais (empatia)

Pessoal, as grandes corporações têm muito mais força para enfrentar este momento que o pequeno negócio. Ao precisar de um vestuário, um bolo para uma festa, uma decoração, cesta de café da manhã, um serviço de marcenaria etc. para a sua casa, lembre de pesquisar tudo o que tem ao seu redor disponível para atendê-la(o). O ecossistema precisa se ajudar neste momento e este recado serve tanto para pessoa física como jurídica.

Fico espantado ao acompanhar os seguidores da Fluir e as empresas que sigo, quantas pararam seus projetos pessoais no caminho, devido esta pandemia.

2) Gaste com prudência (sabedoria)

Sei que para muitos é complicado falar deste tema chamado finanças, mas o momento é de cautela e ainda permeado de incertezas, seja para as empresas como para as famílias. Se você está num momento muito complicado financeiramente, faça de qualquer forma o seu orçamento e veja os itens que mais têm lhe afligido, para verificar possibilidades de negociar ou adequar a um novo prazo ou contrato.

Se você está num momento de tranquilidade financeira, procure aproveitar este vento a favor e aumente o % que você costuma destinar para reservas financeiras, pois o momento pós-crise poderá trazer boas oportunidades sobre itens que você tem interesse, devido à necessidade de retomada econômica que, pelo jeito está com cara de acontecer mais no segundo semestre.

3) Busque apoio

Como já citei em alguns blogs é o momento de trocarmos muitas informações, com profissionais de várias áreas diferentes, empregados, donos de negócios, consultores etc. pois esta troca nos dá força, novas perspectivas, novos posicionamentos etc.

Procure até o seu concorrente local, pois um concorrente não é um inimigo, é apenas alguém que divide uma mesma atividade que você. Pode ser que numa conversa dessa apareçam dicas para novos fornecedores, um novo Banco para trabalhar, contabilidade etc.

4) Esqueça os governantes. Eles não estão nem aí

Fujo de discursos acalorados e apaixonados por uma liderança ou outra, quando essa liderança se trata de um político. Leia biografias e escute histórias de vários empreendedores e veja em qual delas você acha, em algum momento, um político como o grande apoiador dos empreendedores. (Se souber de um, por gentileza, me informe nas mensagens). Vá para o enfrentamento, encare e toque a condução do seu negócio, sempre com a certeza que haverá uma saída, uma solução ou uma oportunidade não percebida até o momento.

Desejo uma ótima semana para todos e vamos abaixo com o resumo do mercado financeiro.


RESUMO SEMANAL DO MERCADO FINANCEIRO

BOLSA DE VALORES

Ufa! A B3, com o resultado do fechamento de hoje, confirma a primeira alta semanal em um mês.

O pregão desta sexta (05) fechou em 115.202,23 pontos, com uma queda de 2,23% no dia, e na semana e mês de março uma alta de 4,7%. O volume financeiro da sexta totalizou R$ 50,21 bilhões.

Há exato um ano a Bolsa já apresentava os reflexos da pandemia, antes do lockdown, e fechava em 97.996,77 pontos. Nos últimos 12 meses o Ibovespa apresenta uma valorização de 17,56%.

ETFs

BOVA11:

A cotação do BOVA11 (60 principais ações da B3) fechou a sexta (05) com uma alta de 2,17%. O mês de março apresenta uma variação do BOVA11 positiva em 4,7%. Já no ano de 2021, o índice apresenta uma queda de 3,24% e, nos últimos 12 meses, tendo como parâmetro, a cotação em 05 de março de 2020 a valorização está positiva em 17,51% no período.

IVVB11:

A cotação do IVVB11 (500 maiores empresas americanas do índice S&P) teve uma alta de 2,46% nesta sexta (05) cotada a R$ 237,00. No mês de março a variação está positiva em 2,6% e no ano de 2021 a variação do IVVB11 foi de uma alta de 12,84%.

Nos últimos 12 meses, tendo como parâmetro, a cotação em 05 de março de 2020 a valorização está positiva em 60,44% no período.

DÓLAR

O dólar à vista fechou nesta sexta-feira (05) cotado a R$ 5,684 para venda, com alta de 0,4% no dia, e começando março com uma alta 1,4%. No ano de 2021 o dólar está com uma alta de 9,55% e, nos últimos 12 meses, o dólar apresenta uma alta de 24,10%.

É a maior cotação para a moeda em quatro meses, desde 3 de novembro, quando fechou valendo R$ 5,76.

EMPREGO

Ótima notícia para o lado dos EUA. A geração de empregos foi maior do que a esperada pelo mercado, para o mês de fevereiro. Foram criados 379 mil empregos fora do setor agrícola, para uma previsão dos economistas de 182 mil novos empregos. A queda dos novos casos de Covid-19, maiores taxas de vacinação e dinheiro adicional do governo para a população, contribuíram para esta recuperação do emprego. do mercado de trabalho de volta num caminho mais firme.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

IFIX: o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários, O IFIX apresentou uma queda nesta última sexta (05), com uma de 0,18%, fechando o dia aos 2.852,68 pontos.

No mês de março, o IFIX apresenta uma queda de 1,17% no mês e na semana. No ano de 2021 o índice apresenta ligeira queda de 0,08%, porém, e nos últimos 12 meses, a rentabilidade também está negativa em 3,83%.

OURO

A cotação do grama do Ouro em alta nesta primeira sexta de março (05) de 0,54% cotado a R$ 311,37. A semana ouro foi negativa para o metal precioso em 0,24%.

Neste ano de 2021 o Ouro está com uma queda de 1,54% e, nos últimos 12 meses, a cotação do ouro apresentou uma valorização de 25,81% no período, quando o grama estava cotado em R$ 247,50.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Conforme dados publicados nesta semana, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou que a produção industrial brasileira registrou alta de 0,4% em janeiro na comparação com o mês anterior.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 2%.

PRODUTO INTERNO BRUTO

Nesta semana foi divulgado o fechamento do PIB Produto Interno Bruno brasileiro de 2020, com um resultado de R$ 7,4 trilhões, porém com uma queda de 4,1%, na maior queda anual da série, iniciada em 1996, e com uma interrupção do crescimento de três anos seguidos.

Se comparado ao trimestre anterior o IBGE informou que o PIB cresceu 3,2% número que superou as estimativas.

Fontes: ANBIMA; ANFAVEA; Bullion-Rates; Capital Research; Capitalizo; CNN Business; CORECON; Dica de Hoje; Endeavor; Infomoney; Nord Research; Sebrae; Suno Research; XP Inc.

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